Sob o nome de Cod.Act, André e Michel Décosterd associam suas competências. O primeiro é músico, compositor e sonoplasta; o segundo é arquiteto e artista plástico. Juntos, desenvolvem produções artísticas tais como apresentações e instalações interativas. A base de sua abordagem é uma reflexão sobre o som e o movimento e a possível interação entre estes dois elementos.
Desde 1999, os dois artistas produzem dispositivos complexos cuja estética enxuta e funcional evoca o universo industrial. Marcados por uma racionalidade de natureza quase radical, seus mecanismos se encontram no centro de seu trabalho, mas não são seu propósito final. De fato, a intenção é uma obra sonora, armazenada de forma codificada no dispositivo. Latente, a obra se revela ao público quando o dispositivo é acionado, seja pelo próprio público no caso de instalações interativas ou pelos artistas no caso de apresentações. Os dispositivos criados não produzem um conteúdo único e predefinido; mas combinam e organizam informações segundo parâmetros variáveis. Aleatória, efêmera e multidimensional, sua obra se revela diferente e infinita a cada vez.
Artista de computação gráfica e educador cujo trabalho já foi exposto em numerosas exposições coletivas e individuais nacionais e internacionais. O trabalho de Bowen consiste de processos interativos, reativos e generativos que emergem de interseções entre sistemas naturais e mecânicos. Atualmente, Bowen é professor associado de Escultura e Computação Física da Universidade de Minnesota.
Nascida em 1987, é uma artista visual baseada em Paris, França. Ela cria exibições para explorar as relações entre nossas existências e tecnologias. Através de diversos tipos de interações, ela explora uma interseção entre robótica, objetos, inteligência artificial e vida, baseada em profundas experiências de aprendizado e diálogos humano-máquina. A sua obra gira em torno de vídeos, instalações, fotografia e realidade aumentada.
Desde 2011, Justine vem exibindo seus trabalhos na França e no exterior em exposições individuais e coletivas. Ela participou do programa de residência da Cité internationale des arts em Paris (2015-2016) e, em 2017, foi premiada no programa de residência Hors-les-murs do Instituto Francês e de Tokyo Wonder Site em Tóquio, por seu projeto Reborn in Japan. Também de Clouds ⇄ Forests, a 7ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Moscou, com curadoria de Yuko Hasegawa e da Nuit Blanche de Quioto, na mostra coletiva Mitate & imagination.
Em 2018, ela realizou Parade for the End of the World em colaboração com Jérémie Bélingard e Keiichiro Shibuya para a edição de 2018 da mostra competitiva Yokohama Dance Collection, coproduzida pela Maison de la culture du Japon, em Paris. Suas exposições mais recentes são Fukami, une plongée dans l'esthétique japonaise, em Paris, Pendoran Vinci, no museu NRW Forum em Düsseldorf, Alemanha, Des horizons et le depart, na Maison Populaire em Montreuil, França, Daemons in the Machine, no Museu de Arte Moderna de Moscou, na Rússia, entre outras.
Nas quatro últimas décadas, a artista e cineasta Lynn Hershman Leeson tem sido internacionalmente aclamada por sua arte e filmes. Uma das artistas midiáticas mais influentes, ela é amplamente reconhecida por seu trabalho inovador, que investiga questões agora reconhecidas como fundamentais para o funcionamento da sociedade: a relação entre humanos e tecnologia, identidade, vigilância e o uso das mídias como ferramenta de empoderamento contra censura e repressão política. Nos últimos quarenta anos, ela fez contribuições pioneiras nos campos da fotografia, vídeo, filme, apresentações, instalações e obras interativas, assim como em arte midiática online. ZKM | Center for Art e Media Karlsruhe, da Alemanha, publicaram a primeira retrospectiva abrangente de sua obra, intitulada Civic Radar. Uma publicação substancial que Holland Cotter indicou no The New York Times como um dos livros de arte indispensáveis de 2016.
Lynn foi contemplada com os prêmios Siggraph Lifetime Achievement Award, pelo conjunto de sua obra, Prix Ars Electronica Golden Nica e com uma bolsa do instituto John Simon Guggenheim Memorial Foundation. Em 2017, ela recebeu uma bolsa da Fundação USA Artist, o prêmio “Persistence of Vision” da San Francisco Film Society e o prêmio Lifetime Achievement Award da College Art Association pelo conjunto de sua obra.
Obras da artista estão nos acervos públicos de diversos museus, como Museum of Modern Art, San Francisco Museum of Modern Art, Zentrum fur Kunst und Medientechnologie, Los Angeles County Museum of Art, Tate Modern, National Gallery of Canada e Walker Art Center, além de coleções particulares.
Artista, pesquisador e estudioso de matemática de Istanbul, Turquia, que usa a computação como meio, inspirado pelas interseções da ciência e da espiritualidade e dos conflitos entre a natureza, ciência, tecnologia, ética, ritual, tradição e religião. Associando abordagens críticas e conceituais a investigações sobre forma, movimento e som, ele trabalha com sistemas de computação e algoritmos, desenhando abstrações comportamentais e dramatizações de dados de processos naturais e antropogênicos para criar imagens em movimento (interativas, não-interativas ou responsivas); instalações de vídeo, som e luz e apresentações.
Simultaneamente à sua arte, atualmente ele está trabalhando em seu doutorado em inteligência artificial e interação expressiva humano-máquina pela Universidade Goldsmiths de Londres, para viabilizar a criatividade colaborativa entre humanos e máquinas. Fascinado por tentar entender o mundo e a natureza humana, ele tira sua inspiração de campos tais como física, biologia molecular & evolucionária, ecologia, abiogênese, neurociência, antropologia, sociologia e filosofia.
Akten recebeu o prêmio Prix Ars Electronica Golden Nica em 2013 por sua colaboração com Quayola, Forms. Desde 2009, suas obras Body Paint e Gold fazem parte da exposição itinerante Decode, do Museu Victoria & Albert. Em 2014, sua obra Laser Forest, pelo estúdio Marshmallow Laser Feast, fez parte da exposição Digital Revolutions, do Centro Barbican, em Londres. Seus trabalhos já foram expostos e apresentados em locais como o Grand Palais, em Paris (França), a Royal Opera House de Londres (Reino Unido), o Museu de Arte Moderna de Moscou (Rússia), o Holon Museum de Tel Aviv (Israel), EYE Film Institute de Amsterdã (Holanda) e a Trienal de Arquitetura de Lisboa (Portugal).
É artista e pesquisadora de sistemas de informação, doutora e mestre pelo Programa de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pelo Programa de Études Supérieures des Systèmes d’Information da Universidade de Genebra, Suíça. Vice-diretora da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia da PUC-SP, sua pesquisa focaliza a engenharia dos sistemas de realidade virtual, instalações interativas com dispositivos de aquisição e manipulação de dados em ambientes sensorizados e automação.
Desenvolvedor independente de games, nascido na Alemanha e residente em Londres, ele trabalha em games para a plataforma móvel e controladores experimentais incomuns. Também se aventura em fotografia e viagens. Após uma carreira em pesquisa na área de inteligência artificial e modelagem comportamental, Baumgarten agora se dedica totalmente à criação de instalações interativas “jogáveis” que ficam na fronteira entre jogos e arte.
Nascido em 1968 em Innsbruck, na Áustria, ele estudou história da arte e filosofia na Universidade de Innsbruck e recebeu um doutorado em 1995. Feurstein trabalha como artista e autor nas áreas de arte e mídia art. De 1992 a 1994, foi co-editor, ao lado de Klaus Strickner, da revista Medien. Arte. Passagen, publicado pela Passagen Verlag em Viena. Em 1992, ele fundou o escritório de transferência de comunicação intermedia e a associação Medien.Kunst.Tirol.
Em 1992 e 1993, Feuerstein recebeu comissões de pesquisa do Ministério de Ciências da Áustria sobre arte no espaço eletrônico e arte e arquitetura. Desde 1997, ele tem atribuições como palestrante, bem como professor visitante na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, Universidade de Artes de Berna, Escola de Arte e Design de Mídia de Zurique F + F, Universidade de Innsbruck, Universidade de Ciências Aplicadas de Vorarlberg e Universidade Mozarteum Salzburg.
Consciência Cibernética [?] Horizonte Quântico
• EXPOSIÇÃO
Abertura: 27 de março, às 20h
Visitação: 28 de março a 19 de maio de 2019
Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h
(permanência até as 20h30)
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Pisos: 1M, 1S e 2S
Conceito: Marcos Cuzziol
Pesquisa: Rejane Cantoni
Projeto Expográfico: ST Arquitetura
Classificação indicativa: Livre
• SEMINÁRIO
28 e 29 de março 2019, Sala Itaú Cultural
Dia 28: Sala Itaú Cultural
Mesa 1 - 16h às 18h: Arte e inteligência artificial
Mesa 2- 19h às 21h: Computação quântica na vida real
Dia 29: Sala Itaú Cultural
Mesa 3 - 16h às 18h: Arte e computação quântica
Mesa 4 - 19h às 21h: Inteligência Artificial e Subjetividades
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1777
Acesso para pessoas com deficiência
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Realização:
Cristina R. Durán: cristina.duran@conteudonet.com
Karinna Cerullo: cacau.cerullo@conteudonet.com
Mariana Zoboli: mariana.zoboli@conteudonet.com
Roberta Montanari: roberta.montanari@conteudonet.com
No Itaú Cultural:
Larissa Correa:
larissa.correa@terceiros.itaucultural.org.br
Fone: 11.2168-1950
Carina Bordalo (programa Rumos)
carina.bordalo@terceiros.itaucultural.org.br
Fone: 11.2168-1906