mesas

Quatro mesas sobre computação e subjetividade

Conheça os temas das mesas que compõem o seminário do Itaú Cultural em dois dias de debates sobre cultura computacional pelo ponto de vista da ética, espiritualidade, mecânica quântica, desenvolvimento de jogos, psicologia e artes visuais. O simpósio tem como base, a diferença entre o cérebro humano e um computador digital e até onde estas máquinas podem se desenvolver a ponto de ultrapassar o biológico.

28 de março - Sala Itaú Cultural

 

Mesa 1: Arte e inteligência artificial

Das 16h às 18h

 

Resumo: O assunto em debate é o uso artístico das redes neurais, no qual os principais algoritmos de aprendizado de uma máquina (machine learning) interpretam dados da internet, como imagens, sons, postes em redes-sociais, entre outros.  Tal uso está presente em Borgy & Bes (2018), de Thomas Feuerstein e Learning To See: Gloomy Sunday (2017) e Deep Meditations: A Brief History of Almost Everything in 60 Minutes (2018), de Memo Akten, que fazem parte da exposição em cartaz no Itaú Cultural. O debate é realizado pelos próprios autores destas obras.

Perfil dos participantes:

 

 

Thomas Feuerstein, Áustria

Nascido em 1968 em Innsbruck, na Áustria, ele estudou história da arte e filosofia na Universidade de Innsbruck e recebeu um doutorado em 1995. Feuerstein trabalha como artista e autor nas áreas de arte e mídia art. De 1992 a 1994, foi co-editor, ao lado de Klaus Strickner, da revista Medien. Arte. Passagen, publicado pela Passagen Verlag em Viena. Em 1992, ele fundou o escritório de transferência de comunicação intermedia e a associação Medien.Kunst.Tirol.

Em 1992 e 1993, Feuerstein recebeu comissões de pesquisa do Ministério de Ciências da Áustria sobre arte no espaço eletrônico e arte e arquitetura. Desde 1997, ele tem atribuições como palestrante, bem como professor visitante na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, Universidade de Artes de Berna, Escola de Arte e Design de Mídia de Zurique F + F, Universidade de Innsbruck, Universidade de Ciências Aplicadas de Vorarlberg e Universidade Mozarteum Salzburg.

 

Memo Akten, Turquia

Artista, pesquisador e estudioso de matemática de Istanbul, Turquia, que usa a computação como meio, inspirado pelas interseções da ciência e da espiritualidade e dos conflitos entre a natureza, ciência, tecnologia, ética, ritual, tradição e religião. Associando abordagens críticas e conceituais a investigações sobre forma, movimento e som, ele trabalha com sistemas de computação e algoritmos, desenhando abstrações comportamentais e dramatizações de dados de processos naturais e antropogênicos para criar imagens em movimento (interativas, não-interativas ou responsivas); instalações de vídeo, som e luz e apresentações.

Simultaneamente à sua arte, atualmente ele está trabalhando em seu doutorado em inteligência artificial e interação expressiva humano-máquina pela Universidade Goldsmiths de Londres, para viabilizar a criatividade colaborativa entre humanos e máquinas. Fascinado por tentar entender o mundo e a natureza humana, ele tira sua inspiração de campos tais como física, biologia molecular & evolucionária, ecologia, abiogênese, neurociência, antropologia, sociologia e filosofia.

Akten recebeu o prêmio Prix Ars Electronica Golden Nica em 2013 por sua colaboração com Quayola, Forms. Desde 2009, suas obras Body Paint e Gold fazem parte da exposição itinerante Decode, do Museu Victoria & Albert. Em 2014, sua obra Laser Forest, pelo estúdio Marshmallow Laser Feast, fez parte da exposição Digital Revolutions, do Centro Barbican, em Londres. Seus trabalhos já foram expostos e apresentados em locais como o Grand Palais, em Paris (França), a Royal Opera House de Londres (Reino Unido), o Museu de Arte Moderna de Moscou (Rússia), o Holon Museum de Tel Aviv (Israel), EYE Film Institute de Amsterdã (Holanda) e a Trienal de Arquitetura de Lisboa (Portugal).

 

Mediação: Cassia Hosni, Brasil

Bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e mestra em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. É autora do livro Inventário Audiovisual da Obra de Cao Guimarães, publicado pela editora Alameda por meio de auxílio-publicação da Fapesp. Atua como professora convidada na disciplina Tecnologias Contemporâneas e Cenografia Virtual, na pós-graduação de Cenografia e Figurinos do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Trabalhou em instituições culturais como Itaú Cultural, SESC e no Arquivo Histórico Wanda Svevo, da Fundação Bienal de São Paulo. Atualmente participa do grupo de pesquisa Estéticas da memória no século 21, coordenado pela profª Dra. Giselle Beiguelman e é doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU, dentro da linha de pesquisa Projeto, Espaço e Cultura, na Universidade São Paulo

 

Mesa 2: Computação quântica na vida real

Das 19h às 21h

 

Resumo: Nesta apresentação, o diretor do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil Ulisses Mello, faz uma reflexão sobre o primeiro computador quântico comercial, anunciado pela IBM em janeiro deste ano. Em debate, questões como de que modo a computação quântica afetará o cotidiano e o que a diferencia do digital.

Perfil do palestrante:

 

Ulisses Mello, Brasil

Diretor do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil (IBM Research). É responsável pelo desenvolvimento de estratégias de Pesquisa & Desenvolvimento e inovação em parcerias com universidades, clientes e agências.

Na IBM há 19 anos, começou a carreira como pesquisador no IBM T.J Watson Center, nos Estados Unidos, no qual trabalhou nas áreas de Ciências Físicas e Matemáticas, Business Analytics e Ciências Matemáticas, em que foi gerente de Análises de Petróleo e Energia.  Antes de assumir a atual posição, Ulisses era o líder mundial de Recursos Naturais da Divisão de Pesquisa da IBM, que inclui as indústrias de petróleo, mineração e agricultura.

Ulisses é graduado em geologia pela Universidade de São Paulo, possui mestrado na mesma área pela Universidade Federal de Ouro Preto e recebeu um Ph.D. em geologia da Columbia University. Possui mais de 70 artigos publicados em literaturas, diversas patentes e em 1998, recebeu o prêmio “Wallace Pratt” da Associação Americana dos Geólogos de Petróleo.

 

Apresentador: Marcos Cuzziol, Brasil

Gerente do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural. Realizador do conceito da mostra Consciência Cibernética [?] Horizonte Quântico e do Seminário Consciência Cibernética [?] Horizonte Quântico 2019.

29 de março - Sala Itaú Cultural

 

Mesa 3: Arte e computação quântica

Das 16h às 18h

Resumo: Aqui, o debate são os algoritmos e sua possibilidade de variar do simples ao complexo e extrapola para a mecânica quântica, questionando em que tipo de regras deve se basear um artista para criar uma obra de arte neste campo e se, sendo extremamente simples, são capazes de  provocar e gerar uma poética interessante.

Perfil dos participantes:

 

David Bowen, Estados Unidos

Artista de computação gráfica e educador cujo trabalho já foi exposto em numerosas exposições coletivas e individuais nacionais e internacionais. O trabalho de Bowen consiste de processos interativos, reativos e generativos que emergem de interseções entre sistemas naturais e mecânicos. Atualmente, Bowen é professor associado de Escultura e Computação Física da Universidade de Minnesota.

 

Robin Baumgarten, Reino Unido

Desenvolvedor Independente de Games alemão baseado em Londres, ele trabalha em games para a plataforma móvel e controladores experimentais incomuns. Também se aventura em fotografia e viagens. Após uma carreira em pesquisa na área de inteligência artificial e modelagem comportamental, Baumgarten agora se dedica totalmente à criação de instalações interativas “jogáveis” que ficam na fronteira entre jogos e arte.

 

Mediação: Rejane Cantoni, Brasil

É artista e pesquisadora de sistemas de informação, doutora e mestre pelo Programa de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pelo Programa de Études Supérieures des Systèmes d’Information da Universidade de Genebra, Suíça. Vice-diretora da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia da PUC-SP, sua pesquisa focaliza a engenharia dos sistemas de realidade virtual, instalações interativas com dispositivos de aquisição e manipulação de dados em ambientes sensorizados e automação.

 

Mesa 4: Inteligência Artificial e Subjetividades

Das 19h às 21h:

Resumo: Nesta mesa, o psicanalista Christian Dunker aborda a perspectiva do indivíduo e sua relação com a cultura computacional. Em diálogo direto com ele, a artista Rejane Cantoni trata do tema do ponto de vista artístico.

Perfil dos participantes:

 

Christian Dunker, Brasil

Psicanalista, professor Titular do Instituto de Psicologia da USP (2014) junto ao Departamento de Psicologia Clínica. Tem experiência na área clínica com ênfase em Psicanálise (Freud e Lacan), atuando principalmente nos seguintes temas: estrutura e epistemologia da prática clínica, teoria da constituição do sujeito, metapsicologia, filosofia da psicanálise e ciências da linguagem. Coordena, ao lado de Vladimir Safatle e Nelson da Silva Jr,. o Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP.

 

Rejane Cantoni, Brasil

É artista e pesquisadora de sistemas de informação, doutora e mestre pelo Programa de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pelo Programa de Études Supérieures des Systèmes d’Information da Universidade de Genebra, Suíça. Vice-diretora da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia da PUC-SP, sua pesquisa focaliza a engenharia dos sistemas de realidade virtual, instalações interativas com dispositivos de aquisição e manipulação de dados em ambientes sensorizados e automação.

 

Mediação: Edilamar Galvão, Brasil

Edilamar Galvão é pesquisadora nas áreas de Arte e Tecnologia, Comunicação, Jornalismo e Cultura Digital. É coordenadora do curso de graduação em Jornalismo, e criadora do LabJor FAAP (Laboratório de Conteúdos Jornalísticos Multiplataforma) na Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP).Também é professora de Estética e disciplinas afins nos cursos de graduação e pós-graduação das áreas de Artes e Comunicação da instituição. É mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e pós-doutora pelo Núcleo Diversitas da USP.

Consciência Cibernética [?] Horizonte Quântico

• EXPOSIÇÃO

Abertura: 27 de março, às 20h

Visitação: 28 de março a 19 de maio de 2019

Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h
(permanência até as 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Pisos: 1M, 1S e 2S

Conceito: Marcos Cuzziol

Pesquisa: Rejane Cantoni

Projeto Expográfico: ST Arquitetura

Classificação indicativa: Livre

 

• SEMINÁRIO

28 e 29 de março 2019, Sala Itaú Cultural

Dia 28: Sala Itaú Cultural

Mesa 1 - 16h às 18h: Arte e inteligência artificial

Mesa 2- 19h às 21h: Computação quântica na vida real

Dia 29: Sala Itaú Cultural

Mesa 3 - 16h às 18h: Arte e computação quântica

Mesa 4 - 19h às 21h: Inteligência Artificial e Subjetividades

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

     

Realização:

Assessoria de Imprensa: Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

 

No Itaú Cultural:

Fone: 11.2168-1950

Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1906