Atividades

Para saber mais sobre o cinema de Coutinho

Em sinergia com a exposição, o Itaú Cultural preparou uma masterclass e um curso, a serem realizados entre outubro e novembro, que permitem ao público se aprofundar ainda mais na produção e confecção cinematográfica de Eduardo Coutinho. O cocurador da Ocupação em sua homenagem, Carlos Alberto Mattos, e profissionais que já trabalharam diretamente com o cineasta – João Moreira Salles, Cristiana Grumbach, Consuelo Lins e Eduardo Escorel –, discorrem sobre temas que permeiam toda a sua carreira, como o desejo pela ficção, a busca por personagens, a produção e a montagem nos filmes, a narratividade e a gramática de seu cinema.

 

Dia 7 de outubro (segunda-feira)
MASTERCLASS com João Moreira Salles
Como fazer cinema com quase nada: a gramática mínima de Eduardo Coutinho

Coutinho não gostava de sistemas e por isso jamais formalizou seu método. Ainda assim, é possível dizer que uma de suas apostas foi testar quantas e quais ferramentas do arsenal clássico do cineasta podiam ser abandonadas sem que o resultado deixasse de ser cinema. Em outras palavras, qual é o mínimo necessário para que um filme continue a ser filme? Elimina-se roteiro, locação, movimento de câmera, cenário, pesquisa, tema e, no limite, até diretor: ainda é filme?

Sobre João Moreira Salles: diretor, produtor, roteirista e jornalista. Produziu diversos filmes de Eduardo Coutinho, entre eles Edifício Master, em 2002; Peões, de 2004; O Fim e o Princípio, 2005; Jogo de Cena, 2007; Moscou, 2009; As Canções, 2011, e terminou o filme Últimas Conversas, em 2015, com a montadora Jordana Berg.

Das 19h às 21h
Sala Itaú Cultural, 220 lugares

Classificação etária: livre
Distribuição de ingressos uma hora antes

 

De 30 de outubro a 2 de novembro
CURSO O CINEMA DE EDUARDO COUTINHO

Dia 30 de outubro (quarta-feira)
AULA 1 com Carlos Alberto Mattos
O Primeiro Coutinho e o desejo de ficção

Eduardo Coutinho iniciou sua carreira no cinema de ficção e no teatro. Era um cultor de paródias e citações. A aula aborda esse período e suas reverberações futuras nos documentários e nas experiências com a fronteira entre realidade e representação.

Sobre Carlos Alberto Mattos: jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema. Foi editor da revista Filme Cultura, é autor de Eduardo Coutinho: o homem que caiu na real (Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2003) e Sete Faces de Eduardo Coutinho (editora Boitempo, Itaú Cultural e IMS, 2019). Atua como cocurador com a equipe Itaú Cultural na Ocupação Eduardo Coutinho.

 

31 de outubro (quinta-feira)
AULA 2 com Cristiana Grumbach
A busca por personagens nos filmes de Coutinho

Como encontramos as pessoas que se tornaram personagens nos filmes de Coutinho? Quem, para ele, era um bom ator de si mesmo? Nessa aula vamos conversar sobre o método de pesquisa de personagens criado e orientado pelo mestre.

Sobre Cristiana Grumbach: diretora, roteirista e pesquisadora. Colaborou com Eduardo Coutinho como assistente de direção, pesquisadora e segunda câmera nos longas-metragens Santo Forte, de 1999; Babilônia 2000, de 2001; Edifício Master, 2002; Peões, 2004; O Fim e o Princípio, de 2005, e, como diretora assistente e pesquisadora em Jogo de Cena, de 2007.

 

1 de novembro (sexta-feira)
AULA 3 com Consuelo Lins
Narratividade e dispositivos no cinema de Coutinho

A aula investiga as transformações dos dispositivos de filmagem organizados por Eduardo Coutinho ao longo de sua trajetória, identificando, ao mesmo tempo, as mudanças no modo do diretor narrar o mundo e de interagir com seus personagens e com o espectador.

Sobre Consuelo Lins: documentarista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Trabalhou com Eduardo Coutinho como pesquisadora e diretora de filmagem em Babilônia 2000, em 2001, e como argumentista e pesquisadora em Edifício Master, de 2002. É autora de O documentário de Eduardo Coutinho (Zahar, 2004).

 

Dia 2 de novembro (sábado)
AULA 4 com Eduardo Escorel
Os encontros amorosos de Eduardo Coutinho

As gravações das conversas de Eduardo Coutinho se tornaram cada vez mais semelhantes a encontros amorosos. Eram precedidas por acurado processo de seleção. Ele buscava estabelecer uma relação intensa, sentir prazer e despertar paixão. Sabia de antemão que seria um amor fugaz, pois limitado àquela hora e pouco do encontro, depois do qual perdia interesse por suas efêmeras parceiras e parceiros. É desse percurso, de sua origem embrionária em Cabra Marcado para Morrer e O Fio da Memória, à sua plenitude a partir de Edifício Master, que a aula trata.

Sobre Eduardo Escorel: diretor de cinema, montador e professor. Nas obras de Eduardo Coutinho assinou a montagem de Cabra Marcado para Morrer, de 1984, e a produção de O Fio da Memória, 1991.

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Ocupação Eduardo Coutinho

 

Abertura: 2 de outubro, a partir das 20h

Com lançamento do livro Sete Faces de Eduardo Coutinho

Visitação: até 24 de novembro

Classificação etária: livre

De terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h  (permanência até 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Piso térreo

 

 

Mostra de filmes – Terças de Cinema

Nos dias 1,8,15,22 e 29 de outubro e 5, 12, 19 e 26 de novembro

Com sessões às 17h e às 19h

 

Mostra de Filmes – Online

De 3 a 20 de outubro

 

Masterclass e curso

Nos dias 7, 30 e 31 de outubro e 1 e 2 de novembro

Itaú Cultural

 

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

 

 

Realização:

Assessoria de Imprensa: Conteúdo Comunicação

 

Fone:  +55 11 5056-9800

 

 

No Itaú Cultural:

 

Fone: 11.2168-1950

 

Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1906