falas do artista

Entenda o universo “lacaziano” nas palavras do próprio artista

“Ao invés de você usar o objeto de uma maneira estereotipada, você tem uma relação dialética com ele. Você experimenta outras formas de uso e enriquece a linguagem artística bem como a linguagem do próprio objeto. Muitas pessoas estranham porque têm um conceito de arte também estereotipado.” 

“Virei um obsessivo em estabelecer relações entre objetos, cores, formas, espaços, produtos, palavras e ironias. (...) É uma maneira bastante rica de viver: observar, processar a ação observada e desenvolver um novo produto.” 

“A performance é o teatro do artista.” 

“Erro muito porque faço tudo pela primeira vez.” 

“Descobrir os diversos aspectos e, portanto, os múltiplos modos de usar as coisas é um ato artístico.”

A seguir, frases colhidas do documentário Guto Lacaz – um olhar iluminado, dirigido por Marcelo Machado e conduzido pelos curadores da mostra e designers Kiko Farkas e Rico Lins.

“Não tem o realismo socialista russo? A Mecânica Popular é o realismo capitalista.” 

“Eu nunca inventei nada, tudo que faço é coisa que já vi.” 

“A arte é muito sisuda. Fora as meninas de Velásquez e a Monalisa, ninguém sorri.” 

“Adoro o Modernismo.”

“Adoro dar título e adoro as palavras.”

“Sonho mais acordado do que dormindo.”

“Estou sempre trabalhando. Eu estou vendo TV, aparece uma coisa, vou lá e anoto. Depois que desenvolvi um método que é de observação e concentração, nunca mais parei. (…) Tudo o que você puder olhar profundamente, olhar mesmo, ver, desvendar... muita coisa te chama atenção. (…) É a convivência lúdica.” 

“Há uma luta de classes entre objetos: para a sala vão os eletrônicos, nunca um balde”

“Minha maior fonte de inspiração é a revista Mecânica Popular e minha cultura é de almanaque.”