Temas

Leitura sobre o país por meio de moedas, selos, medalhas

Um total de 10 temas agrupados em 29 vitrines que, além das peças de numismática e filatelia, contém livros raros e obras de arte, permitem uma leitura da construção do Brasil. Esses objetos preservam memórias, datas, propósitos. Assim, indicam as mudanças de períodos, governos, comércio, comportamentos e transformações no país.

Entre as mais de 2,9 mil peças em exibição no espaço expositivo permanente Espaço Herculano Pires – Arte no dinheiro, encontram-se cerca de 1,9 mil moedas, 500 medalhas, 36 cédulas e 464 selos, além de condecorações, livros raros, obras de arte contemporânea e outros objetos de colecionador.

Agrupadas pela curadoria em vitrines temáticas, as peças descrevem as diversas histórias da construção brasileira. Elas não seguem uma ordem cronológica, mas, sim, assuntos exploradores guiados por concepções contidas nas moedas e cédulas brasileiras. Entre eles, a representação das mulheres, os povos originários ou temas mitológicos, com influência neoclássica. Acompanhe aqui, cada item proposto nesta exposição.

A noção de valor entre os povos originários

Antes da invenção da moeda, as pessoas trocavam os mais variados objetos para suprir suas necessidades diárias. Esses itens tinham um valor que ia além da sua aplicação econômica, pois estavam ligados à cultura do grupo e ao seu cotidiano.

Os grupos indígenas brasileiros, de modo geral, não separavam a economia das outras esferas da vida. Por isso, imaginar que eles ficaram encantados com o brilho dos objetos trazidos pelos portugueses é uma concepção muito ingênua e que precisa ser mais bem compreendida.

A negritude e sua invisibilidade histórica

A ideia de civilização em representações figurativas de moedas e cédulas ao longo da história reforça elementos da dominação colonial, mostrando os brancos como civilizados, os indígenas como aculturados e os negros inexistentes.

Esse apagamento estigmatizou, de forma violenta, os sujeitos escravizados. A partir da década de 1980, movimentos sociais começaram a recuperar personagens invisibilizados, e, por meio de uma perspectiva pós-colonialista, emergiram sujeitos agentes até então apagados do cenário histórico.

A representação das mulheres

A representação das mulheres nas moedas do Brasil deu-se quase somente com a figura alegórica da República ou com a escolha de personagens da realeza, como D. Maria I durante o período colonial.

Essa invisibilidade, no entanto, não reflete a luta das brasileiras por igualdade de gênero ao longo da história. A conquista do direito ao voto (1932) e a marcha na Greve Geral de 1917 – além de ações posteriores relacionadas ao direito ao divórcio, aos direitos trabalhistas e ao feminismo – são alguns exemplos.

A memória histórica revisitada

O passado está por toda parte. Em construções, estátuas e símbolos variados, como as moedas e as medalhas aqui expostas.

Diferentemente da nossa memória pessoal, a memória de um povo e de um país é chamada de social. A memória social é construída a partir do entendimento coletivo do passado, o que não a torna uma unanimidade. Assim, existem visões diferentes que variam de acordo com gênero, etnia, faixa etária, classe social, religião e região, entre outros aspectos.

As moedas e as medalhas exibidas aqui preservam memórias, datas e propósitos. Poderíamos ter selecionado outras datas e acontecimentos para celebrar. Nesse sentido, nossa provocação se dá de forma a compreender por que determinados temas compõem a memória social, enquanto outros são relegados ao esquecimento oficial.

O começo da colonização

A introdução da moeda no Brasil foi um processo longo. No início, moedas estrangeiras e mercadorias como açúcar, couro, fumo, cravo, cacau, algodão e erva-mate eram usadas na nossa economia.

Em algumas ocasiões, o uso de mercadorias como moeda obedeceu a determinações legais vinculadas à economia. É caso do açúcar – legalizado como moeda em 1614, pelo governador do Rio de Janeiro, em consequência da ascensão dos engenhos – e do algodão, usado no Maranhão até 1712. Com a União Ibérica (1580-1640), a prata espanhola também passou a circular no país.

Os holandeses no Brasil

Os holandeses permaneceram no Nordeste brasileiro de 1630 a 1654. A administração de Maurício de Nassau, enviado pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, deixou como uma das heranças a urbanização de Pernambuco, em especial da capital, Recife.

O denominado Brasil holandês ficou abalado com a demissão de Nassau em 1642, graças à mobilização popular motivada pela Guerra de Restauração, que teve início em 1640, mesmo ano do fim da União Ibérica, o que levou a metrópole portuguesa a retomar o domínio da colônia. A cunhagem das famosas moedas obsidionais holandesas deu-se nesse contexto.

Apesar da vitória, Portugal perdeu: o complexo açucareiro se desarticulou. Esse foi também o período do Quilombo dos Palmares, formado por escravizados fugidos de engenhos de açúcar e que se consolidou como o maior quilombo do período colonial, chegando a ter uma população de 20 mil habitantes.

O Barroco e o Rococó nas moedas brasileiras

O Barroco teve seu esplendor artístico no Brasil até meados do século XVIII. Esse auge deu-se com obras de Mestre Ataíde e de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, em Minas Gerais, por exemplo.

Com a queda das exportações do açúcar nordestino, teve início o chamado ciclo do ouro, que transformou Minas Gerais e suas jazidas em uma área de extremo interesse. No mesmo período, a capital foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. O Rococó e o Barroco misturaram-se, havendo forte influência religiosa nas obras produzidas no país.

Na numismática, é possível observar a presença de ambos os movimentos, tanto na materialidade marcada pelo uso do ouro quanto nos atributos e na escolha das representações. Em 1727, foram cunhadas as primeiras moedas brasileiras com a figura do rei em uma das faces e a coroa portuguesa na outra. A partir disso, a expressão “cara e coroa” se popularizou.

Temas mitológicos, uma influência neoclássica

A temática clássica greco-romana nas moedas, nas medalhas e na filatelia brasileira acompanha a estética neoclássica introduzida no Brasil na segunda metade do século XVII – época em que Marquês de Pombal trouxe ao país célebres arquitetos –, reforçada e oficializada com a vinda da Missão Artística Francesa em 1816.

As peças expostas aqui denotam como tal estética perdurou até o século XX na criação de um imaginário e uma memória sociais, bem como na exaltação de uma identidade nacional.

A cunhagem das moedas

Há três grandes métodos de cunhagem, processo de estampagem em peças metálicas: manual a martelo, por prensa de fuso (também chamado de balancim) e mecânico. No Brasil, a produção de moedas e medalhas deu-se pelos dois últimos meios.

As casas de moeda de todo o mundo seguem o mesmo processo de 200 anos atrás, mas com máquinas modernas, controladas por computadores e trabalhando a velocidades incríveis. Uma prensa atual produz, em média, 700 moedas por minuto.

Por que a moeda é de metal?

Antes de serem usados nas moedas, metais como ouro, prata e cobre eram utilizados como elementos de troca. Ao se tornarem moedas, eles foram padronizados e regulamentados, ainda que mantivessem um valor intrínseco.

Além disso, esses materiais oferecem grande resistência e durabilidade. O cuproníquel (liga de cobre e níquel), por exemplo, é resistente à corrosão, fato que o faz ser empregado em moedas de maior circulação. Nessas escolhas, busca-se também evitar que o valor do metal usado seja maior que o da moeda.

Das minas aos dobrões

O século XVIII é conhecido como o século do ouro no Brasil, com Minas Gerais no centro de uma economia alicerçada nas lavouras de subsistência, na pecuária e nas incipientes manufaturas – até o êxito da mineração, quando núcleos produtivos se multiplicaram e passou a surgir um mercado interno.

Nesse período do reinado de D. João V, de 1706 a 1750, houve o revigoramento das casas de fundição, a reativação de casas de moeda, a adoção de novos padrões monetários (os escudos e os dobrões) e o início da cunhagem das moedas de cobre.

As moedas brasileiras na África

As interações entre a metrópole portuguesa e suas colônias podem ser observadas nas moedas, nas escolhas iconográficas e no local de produção e recepção do dinheiro. No começo do século XIX, por exemplo, as casas de moeda da Bahia e do Rio de Janeiro criaram moedas de cobre destinadas aos domínios de Portugal tanto em São Tomé e Príncipe quanto em Moçambique, além das macutas, designadas a Angola.

Percebe-se a simultaneidade de ações locais e globais, característica que transformou a dinâmica monetária entre as colônias e ampliou redes e conexões – especialmente as ligadas ao tráfico de pessoas escravizadas – entre o Brasil e os países africanos.

O tesouro das patacas

Em termos numismáticos, um tesouro é o conjunto de moedas retirado de circulação e posto em algum lugar seguro, com intenções de recuperação posterior. O conjunto entesourado pode conter, além de moedas, outros objetos valiosos: metal (bruto ou em lingotes), pedras preciosas, joias e estatuetas.

Pensando no Brasil, principalmente nos períodos colonial e imperial, preciosidades assim eram escondidas em jarros, dentro de colchões, baús, malas e alforjes. Também eram colocadas nas bases de paredes ou enterradas em quintais. As patacas aqui expostas faziam parte desses tesouros escondidos.

As guerras do Brasil

Maior conflito armado internacional ocorrido na América Latina, a Guerra do Paraguai durou de dezembro de 1864 a março de 1870 e se relaciona com o processo de formação das nações da Bacia Platina. No confronto em questão, morreram em torno de 50 mil brasileiros – a maioria pessoas escravizadas.

A Revolta da Armada deu-se entre 1891 e 1894, quando os marinheiros se colocaram contra Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto e a favor de uma maior e mais ativa participação da Marinha no governo. É interessante destacar que os Estados Unidos participaram dos dois momentos dessa disputa, tanto no terreno diplomático quanto na ação propriamente dita, tendo apoiado Floriano Peixoto e enviado uma frota.

A Revolução Constitucionalista de 1932 aconteceu nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, e tinha por objetivo derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Nacional Constituinte. Apesar da derrota no campo de batalha, o movimento atingiu seus propósitos: em 1933, realizaram-se eleições e, no ano seguinte, uma nova Constituição foi promulgada.

As moedas da república

Após a Proclamação da República, manteve-se o padrão réis. Nas moedas de ouro e de prata, saiu a imagem do imperador e, no lugar, entrou a alegoria republicana.

Na década de 1930, o dinheiro com representações de figuras públicas passou a ser mais comum, como as homenagens a Padre Anchieta, Duque de Caxias, Visconde de Mauá e Oswaldo Cruz. Anos mais tarde, em razão de problemas econômicos, os brasileiros conviveram com novos padrões monetários – cruzeiro, cruzado, cruzado novo, unidade real de valor (URV) e real, a espécie vigente. Em épocas mais recentes, as moedas trouxeram uma variedade de imagens, desde personagens ilustres até animais que compõem a diversidade da fauna do país.

A arte de Girardet

Nascido em Roma (Itália), Augusto Giorgio Girardet (1855-1955) naturalizou-se brasileiro por volta de 1892 e tornou-se um dos mais importantes gravadores de moedas e medalhas brasileiros. Professor de gravura de medalhas e pedras preciosas da Escola Nacional de Belas Artes, ele também prestou serviço à Casada Moeda do Brasil, tendo feito a Medalha Criação do 1º Cardinalato Sulamericano - Brasil – RJ em 1906, que é conhecida como a obra prima de Girardet.

Os animais nas moedas

Foi no período republicano que o dinheiro do Brasil passou a retratar animais. Em 1975, a série monetária Alimentos para o Mundo trouxe o boi zebu em uma das peças. No fim da década seguinte, em 1989, o sistema do cruzado novo contou com as figuras de bois nas moedas de 1 centavo e peixes nas de 5 centavos.

Para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco-92, foram realizadas duas coleções dedicadas à fauna brasileira. A série Fauna Aquática destacou o peixe-boi, a tartaruga e o peixe acará-bandeira nas moedas de 100, 500 e mil cruzeiros, respectivamente. E, em Fauna Brasileira – Animais em Risco de Extinção, foram representados a arara, o tamanduá-bandeira, a onça-pintada e o lobo-guará nas respectivas moedas de 5, 10, 50 e 100 cruzeiros reais.

Atualmente, no padrão real, tem-se a tartaruga marinha, a garça, a arara, o mico-leão-dourado, o beija-flor, o peixe pacu e a onça-pintada. E, em 2020, com o lançamento da nota de 200 reais, somou-se à lista de representações o lobo-guará.

A produção agrícola

Em 1968, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) iniciou um projeto para a feitura de moedas com o tema da produção de alimentos. Nesse projeto, o Brasil emitiu peças em três ocasiões: nos anos de 1975, 1985 e 1995. A primeira leva foi composta de moedas de 1, 2 e 5 centavos de cruzeiro. A moeda de 1 centavo trazia, no reverso, a cana-de-açúcar; a de 2 centavos, a soja; e a de 5 centavos, a cabeça de um boi. Além disso, todas apresentavam a inscrição “alimentos para o mundo”.

A segunda emissão repetiu a representação da cana-de-açúcar na moeda de 1 cruzeiro e acrescentou o café no reverso da de 5 cruzeiros. Esses produtos foram escolhidos porque representavam áreas produtoras em franca ascensão no país àquela altura.

No terceiro lote, no anverso da moeda de 10 centavos de reais, foram gravadas duas mãos formando uma concha com um punhado de terra, de onde brotava uma planta. E, na de 25 centavos figurava um lavrador.

Os trabalhadores brasileiros

As figuras de trabalhadores gravadas no dinheiro surgiram a partir de uma proposta de representação do povo, ressaltando ofícios que marcaram o país – do seringueiro à rendeira. Dessa forma, buscava-se não só resgatar particulares regionais, como também salientar símbolos culturais importantes na construção identitária nacional. A época da redemocratização do país, após a ditadura militar, marca as principais emissões com esse caráter.

A indústria nacional

No século XX, teve início o processo de industrialização no Brasil. A partir da década de 1930, foram adquiridos maquinários e houve melhora nos setores de transporte e energia, fator que fez com que o país se tornasse competitivo na perspectiva de empresas mundiais. Investimentos públicos e privados construíram esse percurso, o qual resulta, hoje, em uma intensa abertura econômica.

Os esportes

Um dos cernes da cultura brasileira, os esportes dialogam com dimensões variadas que estruturam tanto a sociedade quanto as pessoas individualmente. Atletas como Gustavo Kuerten, Ayrton Senna, Pelé e Rayssa Leal, a “fadinha do skate”, não apenas popularizam suas modalidades, mas reconfiguram imaginários.

Entre todas as práticas, destaca-se certamente o futebol, que pode ser considerado patrimônio nacional, estando sua história imbricada nas transformações humanas. Um exemplo: clubes como Vasco da Gama, Bangu, Ponte Preta, Corinthians e Santos foram precursores, no século passado, na defesa de jogadores negros e operários.

Os selos do Brasil

Filatelia é o estudo e o colecionismo de selos postais e de materiais correlatos. Esta coleção apresenta três grupos de selos: as séries dos selos do Império com carimbo-mudo (carimbos simples, sem data e sem indicação de local), Vovó (peças que ficaram disponíveis por um longo tempo) e Netinha (a maioria dos tipos apresentava atividades econômicas ou produtos, além de personagens ilustres).

Livros raros

Entre as publicações raras aqui reunidas estão livros de Julius Meili (1839-1907), cônsul da Suíça no Brasil e considerado o pai da numismática brasileira; a obra Organisação das Ordens Honorificas do Imperio do Brazil (1884), de Artidóro Augusto Xavier Pinheiro, em que há desenhos de considerações diversas; e o livro A Moeda no Brazil: História e Catalogo de uma Collecção de Moedas e Medalhas do Brazil (1905), de Miguel Arcanjo Galvão, um dos maiores numismatas de sua época.

A Peça da Coroação

Peça mais valiosa da coleção. Para comemorar sua ascensão ao trono como imperador do Brasil em 1822, D. Pedro I autorizou a cunhagem de moedas. Assinada pelo gravador Zeferino, esta peça foi fabricada pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro e é considerada a moeda mais rara da numismática brasileira. Foram produzidos 64 exemplares e, atualmente, sabe-se da existência de 16.

Ao perceber que a moeda não atendia às suas expectativas, o imperador ordenou a suspensão da cunhagem. A peça foi cunhada com o escudo das armas imperiais brasileiras e a coroa real portuguesa, sem a legenda Constitucionalis (“constitucional”) e o complemento ET PERPETUUS BRASILIÆ DEFENSOR (“e perpétuo defensor do Brasil”), e o imperador é representado com o busto nu e usando uma coroa de folhas de louro. Após uma modificação, a segunda versão da moeda, de 1823, trazia D. Pedro I fardado.

As mais raras peças

Vários aspectos podem tornar uma moeda rara (característica comum nesta seleção): o número de peças emitidas, o contexto, o estado de conservação, os erros no processo de cunhagem e a data de lançamento. Vale ressaltar que moedas antigas não necessariamente são raras, pois o que importa é a sua classificação e as suas especificidades.

Fatores históricos também podem influenciar, como dispersão, retirada de circulação e fusão. Algumas moedas cunhadas em número elevado, com o tempo, podem ser consideradas mais incomuns do que outras cunhadas em quantidades consideravelmente menores. Assim, o grau de raridade se refere à dificuldade de encontrar determinada moeda.

O Brasil independente

A construção da imagem nacional durante a história do Brasil independente trouxe continuidades em suas representações desde o período colonial, o que se refletiu na numismática.

As primeiras moedas da Independência mantêm o padrão daquele período, com pequenas alterações e adequações à nova situação política. Nas versões em ouro e prata, as armas de Portugal foram substituídas pelas do império, com a inserção da frase “in hoc signo vinces” (“com este sinal vencerás”). No expositor, temos a moeda de ouro aprovada por D. Pedro I.

No contexto do IV Centenário da Independência, observamos nas moedas comemorativas as representações de mitos fundadores da chegada dos portugueses, desconsiderando outras personalidades de nossa história – o que leva a refletir sobre como os processos de cunhagem de moeda também são influenciados e contribuem para o apagamento de outras narrativas da história e da memória nacionais.

D. Pedro II: um longo reinado

Pedro II nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825, e morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891. Foi o segundo e último monarca do Império no Brasil, tendo assumido o trono com apenas 5 anos, após a abdicação do pai, e governado o país por 49 anos. Era o filho mais novo de Pedro I e da imperatriz consorte Maria Leopoldina da Áustria.

A escravidão foi motivo de desestabilização da monarquia. Por mais que as leis abolicionistas tenham sido gradativas, atingiram a propriedade privada dos senhores de engenho e dos fazendeiros, os súditos mais fiéis de D. Pedro II.

Considerado patrono das artes e das ciências, as iniciativas do monarca foram fundamentais para os incrementos dos primeiros museus brasileiros.

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